“Eu fui uma testemunha, e essas fotos são meu testemunho. Os eventos que registrei não deveriam ser esquecidos e não devem se repetir.”
James Nachtwey é um dos mais influentes e respeitados fotógrafos de guerra. Cresceu em Massachutts, estudo Arte e Ciências Socias. Seus primeiro trabalho no exterior foi cobrindo os conflitos civis na Irlando do Norte durante a greve de fome do Exército Republicano Irlandês (IRA).
Desde então, Nachtwy dedicou-se a cobrir guerras, conflitos e questões sociais e humanitárias ao redor do mundo como Ruanda e Somália. Trabalhos extenso incluíndo El Salvador, Nicarágua, Guatemala, Líbano, Cisjordânia e Gaza, Israel, Indonésia, Tailândia, Índia, Sri Lanka, Afeganistão, Filipinas, Coreia do Sul, Sudão, África do Sul , Rússia, Bósnia, Chechênia, Kosovo, Romênia, Brasil e Estados Unidos.
James Nachtwey tem alguns prêmiso e honrarias. Entre as principais: Medalha de Ouro Robert Capa (cinco vezes), World Press Photo do Ano (duas vezes), Prêmio Princesa das Astúrias de Comunicações e Humanidades, Prêmio Dan David. E ainda: Luther King Award, Dr. Jean Mayer Global Citizenship Award, Henry Luce Award, Magazine Photographer of o Ano (sete vezes), o International Center of Photography Infinity Award (três vezes), o Leica Award (duas vezes), o Bayeaux Award for War Correspondents (duas vezes), o Alfred Eisenstaedt Award, o Canon Photo ensaist Award e o W. Eugene Smith Memorial Grant em Fotografia Humanística. De sobra ele é membro da Royal Photographic Society e tem um Doutorado Honorário em Belas Artes do Massachusetts College of Arts.
James Nachtwey é considerado um fotojornalista extremamente corajoso e destemido (vide uma foto bem conhecida em que ele aparece fotografando), assim como ético e respeitadíssimo. Para quem assistiu ao seu documentário “War Photographer” poderá ver seu estilo de trabalho, seu aproach. Seu jeito calmo, de uma timidez comedida que apenas reforça seu empenho, perspicácia e capacidade de lidar com problemas e situações perigosas.
Além disso, o fotojornalista vem reforçando acerca do importante papel da fotografia de denúncia, mesmo as de choque. Afinal, tem a fotografia como arma para a reflexão acerca dos problemas, conflitos e desigualdades.
Segundo Nachtwey em palestras como na TED, reconhece “que perseguir a dor, a morte e a desgraça alheia pode ser uma forma de exploração e sensacionalismo. Mas, permitir que a miséria humana permaneça clandestina e fora do alcance de uma ação – seria ainda pior.
Só não é mais recomendável por falta de espaço. Vai por mim. James Nachtwey é uma lenda!