“Sempre gostei de pombos porque o pombo é o símbolo da Paz e também do Espírito Santo”, disse João Furmman, 73 anos, conhecido pela região central de Curitiba como o “Encantador de Pombos”.
Senhor Furmann aproveita a rotina de aposentado. Segue para o centro de Curitiba na intenção de se manter ativo, aproveita para fazer suas caminhadas, conversar com seus colegas alimentar os outros companheiros: os pombos. E basta Furmann chegar, seja na Praça Generoso Marques, no Passeio Público ou na Praça Tiradentes, centro de Curitiba, que os pássaros praticamente o reconhecem e não tardam a voar em direção dele.
Os pombos sempre estiveram presente em grandes centros, comumente em praças e rodeando catedrais. Há quem odeie os columbídeos, que até receberam o apelido de “ratos com asas”, devido ao fato de terem adquirido o hábito de se alimentar com qualquer coisa no chão. Em alguns lugares, a proliferação dos pombos tornou-se um problema e levou a ações de prevenção contra doenças e infestações de piolhos e outras pragas.
Receio que Furmann não nutre nem compartilha. “Muita gente reclama, diz que transmite doenças, mas quando chegar minha hora, Deus é que sabe”, comenta ao ser questionado sobre o assunto.
O voo razante de um pombo, como se retornasse para seu columbófilo após uma jornada, valeu para tirar a câmera da bolsa e fazer alguns registros. Fiz algumas fotos mais distantes, e aos poucos fui chegando mais perto, mais perto. Pausa para um bate papo e também para chamar novamente os pombos para uma bicada na ração.
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